São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Motorista é pivô do acidente

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Henri Paul, 41, solteiro e oficial reformado da Força Aérea, tornou-se ontem o pivô das investigações sobre a morte de lady Di.
Ele dirigia o Mercedes-Benz S-280 que se espatifou no túnel da via expressa que beira o rio Sena, na altura da praça d'Alma, em Paris. Sua autópsia demonstrou que ele havia ingerido uma quantidade de álcool muito superior à permitida pela legislação francesa.
Paul não era motorista profissional. Ele era o subchefe da segurança do Ritz, hotel que pertence ao pai de Dodi al Fayed, o namorado de lady Di que também morreu.
Funcionários que assessoram o promotor Gabriel Bestard, responsável pela investigação sobre a morte da princesa, disseram que o velocímetro do automóvel, no momento da batida, se bloqueou enquanto marcava 196 km/h.
Confirmando-se a informação, há como agravante para o motorista a velocidade exorbitante.
O advogado da família al Fayed, Bernard Dartevelle, disse acreditar que os fotógrafos que perseguiam o casal são os verdadeiros responsáveis pela morte de lady Di, de seu namorado Dodi al Fayed e do motorista, mesmo se este dirigia alcoolizado.
Dartevelle disse que Henri Paul havia terminado seu expediente normal no sábado, e foi chamado de volta ao hotel para dirigir o automóvel reservado a Diana, a seu segurança e a al Fayed.
O advogado também declarou que o segurança estava treinado para dirigir limusines blindadas.

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