São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997 |
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Exportação tem melhora localizada Alta não indica maior competitividade DA REPORTAGEM LOCAL O aumento das exportações brasileiras não indica, conforme a CNI, que o país está conseguindo reconquistar a competitividade de seus produtos no exterior."O crescimento das vendas externas é localizado no Mercosul", diz o subchefe do departamento de economia da CNI, Flávio Castelo Branco. Para presidente da AEB (associação que reúne as exportadoras brasileiras), Pratini de Moraes, os dados diários e mensais do comportamento das contas externas do país são pouco representativos. "Esses números servem mais para o consumo dos especuladores da Bolsa do que propriamente para mostrar uma tendência do setor externo", diz. Segundo ele, o mais difícil para o setor exportador hoje é reconquistar mercados que foram perdidos devido à falta de competitividade dos produtos brasileiros. Alta do dólar "Há outros fatores desfavoráveis às vendas externas, como a valorização do dólar na Ásia e na Europa, que estão aumentando o preço do nosso produto lá fora", afirma. A AEB trabalha com uma estimativa de que as importações no ano fiquem entre US$ 60 bilhões e US$ 62 bilhões, enquanto as exportações devem se aproximar dos US$ 50 bilhões. Para o vice-presidente financeiro do ABC-Roma, Alfredo Morais, não se sabe se o Brasil está conseguindo retomar a venda de produtos de maior valor agregado, que disputam um mercado mais competitivo. Texto Anterior: CNI prevê déficit abaixo de US$ 10 bi Próximo Texto: Venda de veículos reduz saldo negativo Índice |
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