São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997
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Codesp irá ao TST contra a estabilidade

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

A Codesp informou que recorrerá ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) para manter o cronograma de demissões de funcionários do porto de Santos (SP).
Ao julgar anteontem a greve que os empregados na administração portuária realizaram em julho, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) garantiu, entre outros itens, estabilidade no emprego por 60 dias para toda a categoria.
A decisão atinge o cronograma de demissões da Codesp porque impedirá a dispensa no próximo dia 24, conforme estava previsto, de cerca de 400 trabalhadores.
No total, estão previstas 2.300 demissões, entre 5.200 funcionários. No dia 12, serão dispensados os operários portuários e no dia 17, os operadores de máquinas.
As demissões fazem parte da privatização do porto. A Codesp se retira das funções de operação, que passam para as empresas. Os demitidos serão absorvidos pelo Ogmo (Órgão Gestor da Mão-de-Obra), como avulsos.
Persiste a possibilidade de greve no porto, marcada para o dia 9.

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