São Paulo, quinta-feira, 4 de setembro de 1997
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Consórcios poderão ter os prazos liberados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os consórcios de automóveis e eletroeletrônicos deverão ser liberados até o final deste ano dos prazos mínimos e máximos de duração dos grupos.
A informação foi divulgada pelo novo diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy da Silva Alves, que sucede a Alkimar Moura.
Junto com essa medida deve ser regulamentado o FGC (Fundo Garantidor dos Consórcios). O novo fundo deve dar mais segurança aos consorciados, com o pagamento de uma parte ou da totalidade das prestações já quitadas no caso de quebra da administradora.
Hoje, os grupos de consórcios para automóveis têm prazo mínimo de duração de 50 meses e máximo de 60 meses. Os de eletroeletrônicos podem ter prazo mínimo de 24 meses e máximo de 36.
Novas regras
As regras de desregulamentação do setor de consórcios, que entraram em vigor na última segunda-feira, não significam que o Banco Central vá deixar de fiscalizar o setor, segundo Sérgio Darcy.
Normas do BC e da Receita Federal que antes regulavam os grupos de consórcios foram transferidas para o contrato firmado entre o consorciado e a administradora. "É preciso que o consorciado leia com atenção o contrato", aconselhou Darcy.
O setor de consórcios caminha para a auto-regulamentação, disse Darcy.
Hoje, a participação dos consórcios no mercado corresponde a 20%. Na época da inflação alta, essa participação chegava a 70% por falta de financiamento de longo prazo.
Atualmente, somente a venda de motocicletas por meio de consórcios continua aquecida, segundo o novo diretor de Normas do BC.

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