São Paulo, sexta-feira, 5 de setembro de 1997
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Calçadão Ben Yehuda é ponto ideal para ato terrorista

CR
DO CONSELHO EDITORIAL

A Ben Yehuda é um calçadão, reservado a pedestres, que abriga uma coleção de cafés e restaurantes, muitos com mesinhas na calçada, lojas de artigos religiosos, de artesanato e de souvenires.
É, por isso, um dos lugares mais agradáveis de Jerusalém, do ponto de vista das pessoas normais. Mas, também, e exatamente por isso, é igualmente o ponto ideal para um ataque terrorista.
Mesmo que não houvesse lojas, cafés e ausência de trânsito, a Ben Yehuda ficaria sempre coalhada de transeuntes por ser o mais convidativo caminho entre a avenida King George, a principal da parte mais moderna de Jerusalém, e a Jaffa Road, a avenida que sai da Cidade Velha e vai se perder nos subúrbios.
Descendo pela King George, rumo à Jaffa Road, quem vira à esquerda toma o rumo do Mea Sharim, o bairro dos judeus ultra-ortodoxos. A cinco quadras, fica o Mahane Yehuda, o mercado em que explodiram as bombas anteriores, dia 30 de julho.
Virando à direita, chega-se a um dos portões (o Jaffa Gate) da Cidade Velha, a maior concentração de locais sagrados do planeta.

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