São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997 |
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Ministério quer mudar lei
FERNANDO ROSSETTI
Quem já tem autonomia não quer vê-la restringida. Quem não tem -caso das Federais- teme que uma mudança resulte em menos recursos. O resultado é um projeto de lei em discussão há mais de dois anos, ainda longe de um consenso. Basicamente, o que o Ministério da Educação quer fazer com as 42 universidades federais é semelhante ao que ocorreu com as três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) em 1989: se estabelece um valor a ser repassado anualmente à instituição, que define como utilizá-lo. Atualmente, o processo é inverso: a universidade faz um orçamento e o MEC aprova -mas o governo acaba não repassando todo o dinheiro. Além disso, todos os funcionários e professores têm estabilidade no emprego e isonomia salarial -estejam eles em São Paulo ou na Amazônia. O resultado é apontado no relatório dos reitores europeus: falta de estímulo ao corte de pessoal e à sua qualificação e excesso de burocracia. Mas os universitários desconfiam que, com a autonomia financeira, os recursos não sejam suficientes para o manter o trabalho atual. (FR) Texto Anterior: Europeus avaliam universidade brasileira Próximo Texto: Após pólio, OMS quer erradicar sarampo Índice |
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