São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997 |
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Risco de infarto cai, diz estudo
JAIRO BOUER
Esse é o resultado de um estudo (Essence) com 4.000 pacientes que foi divulgado em Estocolmo. A angina instável indica que existem placas que dificultam o fluxo de sangue pelas coronárias. Essas placas, durante uma crise, podem se romper e precipitar a formação de um trombo, que interrompe totalmente as coronárias, levando a um infarto. Pessoas que têm uma crise de angina instável estão sob maior risco de sofrer um ataque cardíaco e ter morte súbita. Os primeiros objetivos no tratamento de uma angina instável são controle dos sintomas e prevenção de um infarto -impedindo a formação ou dissolvendo coágulos de sangue já existentes. Para isso, em geral, após uma crise, o cardiologista prescreve aspirina e um tipo de heparina. A aspirina previne a agregação das plaquetas -partículas do sangue que participam da coagulação. A heparina é um potente anticoagulante. O Essence checou se uma "nova" heparina, de baixo peso molecular (enoxaparina) administrada por via subcutânea poderia ser mais vantajosa que a heparina tradicional, dada por via venosa. Os resultados apontam que a "nova" heparina exige menos controle, é tão segura quanto a tradicional e tem efeito superior na prevenção de novo infarto ou de morte. (JB) Texto Anterior: Novo 'vilão' danifica artérias Próximo Texto: Supervisora adota grãos e folhas na sua dieta Índice |
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