São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997 |
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Fenômeno Williams empolga comunidade negra
RÉGIS ANDAKU em Nova YorkO sucesso de Venus Williams empolga jornalistas e a torcida negra nos EUA. Williams é a primeira descendente africana desde Athea Gibson, em 1958, a alcançar a final do Aberto dos EUA. A decisão, aliás, terá como palco o estádio Arthur Ashe, maior tenista negro dos EUA em todos os tempos, que morreu de Aids. Assim como Williams, que usa dreadlocks, sua mãe e suas irmãs, que sentam nas primeiras fileiras, têm sido alvo das câmaras de TV e até de caçadores de autógrafos. Um dos torcedores mais animados nos seus jogos tem sido David Dinkins, ex-prefeito negro de Nova York. "Percebi que alguém gritava insistentemente meu nome logo atrás de mim. Quando vi, era Dinkins. Fiquei tão feliz que quase perdi a concentração." Williams, porém, evitou rivalizar "racialmente" com Hingis, branca de olhos claros. "Não jogo pelo país ou pelo fato de ser negra. Jogo por mim mesma", diz a tenista-revelação, que não nega pedidos de autógrafo e distribui trancinhas de miçangas aos fãs logo após os jogos. (RA) Texto Anterior: Final nas quadras opõe patinadoras Próximo Texto: Rusedski e Rafter decidem o título no masculino Índice |
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