São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997 |
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Mudança de hábito
PAULO FERRETTI Ideal para comemorações, champanhe vira também bebida do dia-a-diaOs vinhos espumantes -franceses, italianos ou brasileiros- sempre estiveram ligados às comemorações. Com o aumento da demanda nos últimos anos (a Veuve Cliquot Ponsardin, por exemplo, cresceu mais de 30% suas vendas no Brasil em 96), os hábitos de consumo vêm se diversificando. É chamado de espumante o vinho que passa por uma segunda fermentação, por meio de adição de leveduras e açúcar, na qual o gás carbônico resultante se encorpora ao líquido produzindo as famosas bolhinhas. O método tradicional desenvolve-se dentro das próprias garrafas e é chamado de "champenoise", utilizado na produção dos melhores espumantes do mundo, entre eles os "champanhes". A segunda fermentação pode também ocorrer dentro de grandes cubas de inox, antes do engarrafamento, recebendo o nome de "método Charmat". Champanhes são vinhos espumantes produzidos em uma região delimitada e regulamentada pelo governo francês. Natural de Reims, região a noroeste de Paris, o espumante só é denominado Champanhe se for composto somente por três tipos de uvas (Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier). Os espumantes nacionais apresentam ano após ano melhorias significativas. Marcas como Miolo, De Gréville, Chandon, Casa Valduga e Cave de Amadeu são as melhores opções na faixa entre R$ 10 e R$ 25. A maioria dos melhores champanhes importados já é comercializada no Brasil e não páram de chegar novidades. A Moët & Chandon acaba de lançar sua nova criação, o Néctar Imperial. Os grandes Proseccos da marcas Ruggeri, Nino Franco também podem ser encontrados por aqui. No próximo dia 22 de setembro será apresentada a nova casa Veuve Clicquot Ponsardin, sétima filial mundial da marca francesa que vê no Brasil um enorme potencial de consumo. Texto Anterior: Caribe, mas nem tanto Próximo Texto: passa a febre, fica o esporte Índice |
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