São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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Qualidade de foto depende de padrão
JOSÉ CARLOS FRANÇA
O primeiro é a impressão gráfica, em que a qualidade é mais crítica. As resoluções variam de 180 ppp (pontos por polegada), para um jornal, até 300 ppp, para um impresso com milhões de cores. No CD-ROM, a resolução, de modo geral, é de 72 ppp a 300 ppp, e o número de cores varia de 256 a alguns milhões. No terceiro padrão, a Internet, a resolução de imagens é de 72 ppp, e o número de cores em uma imagem raramente ultrapassa 256. A qualidade obtida depende, portanto, do uso que você dá ao aparelho. A impressão gráfica exige o máximo de qualidade. Quando falamos em digitalizar filmes, estamos falando de duas coisas bem diferentes: negativo e transparência (slide). O negativo tem uma escala tonal menor e um grão diferente da transparência, que tem uma escala tonal bem mais ampla, mais difícil de reproduzir fielmente. A maioria dos scanners tem como acessório uma bandeja especial para filmes. Às vezes, esse acessório é relativamente caro. Em alguns casos, ele está incluído. Se o seu scanner tem uma boa densidade óptica, calibre-o. A maioria dos scanners tem um software de ajuste, que aproveita o máximo de cada imagem. O princípio da calibragem é o seguinte: se você capturar a imagem o mais próximo possível do original, terá menos problemas na hora da impressão. O modo tradicional para fazer a calibragem é: colocamos uma escala de "referência" no aparelho, digitalizamos essa referência, e o software faz uma comparação entre os valores capturados e uma situação ideal, definindo assim o "desvio de cor" do aparelho. Ele corrige o desvio para cada imagem capturada. Perfeito na teoria. Na prática, cada tipo de filme precisa de um tipo de ajuste. Texto Anterior: "Lobisomens" atacam computadores Próximo Texto: Confira dicas para obter bons resultados Índice |
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