São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 1997 |
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Quércia, o "scholar"
NELSON DE SÁ
Segue o caminho de Ciro Gomes, que voltou há pouco da universidade de Harvard. E imitam ambos o caminho de FHC, "scholar" antes de presidente da República. Orestes Quércia não quer ser presidente, mas governador. De todo modo, como Gomes, não perde oportunidade de questionar o governo FHC, mais do que o governo Covas, o adversário direto. O tema era segurança, e Quércia saiu dizendo: - O país está paralisado. Há uma crise na economia do Brasil... A política brasileira interrompe as exportações e aumenta importações... Segue interesses americanos. O tema seguinte no debate é o MST, e Quércia: - Há uma falta de ação do governo. Está falhando na medida em que temos terra, temos condições de apressar o processo, e não se mexe. O tema é aprovação popular do governo, e ele: - O governo FHC segura a inflação segurando o país. Há uma crise por baixo, que está crescendo, com desemprego, perspectivas ruins. Eu acho que pode afetar o governo muito profundamente. Um "scholar" de idéia fixa. * Longa meia hora e o melhor, de maior impressão, que o programa do PT produziu, em rede nacional, foram imagens do MST. Sem-terra ocuparam boa parte do programa. Que nem sem-terra é. * - São imorais, mas legais. Era o líder do sindicato dos funcionários da Assembléia Legislativa do Rio, sobre os "marajás", na expressão do âncora Boris Casoy. O líder já entrou na Justiça em defesa da imoralidade. Texto Anterior: Genoino defende parecer que sobretaxa videocassete Próximo Texto: Homem de confiança de Maluf é processado Índice |
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