São Paulo, sábado, 13 de setembro de 1997
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Época foi embrião de movimentos culturais

o ano de 1921

DA REDAÇÃO

Em termos culturais, o ano de 1921 significou, para o Brasil, a gestação da Semana de Arte Moderna que aconteceu no ano seguinte.
O evento que confirma essa constatação é a exposição "Fantoches da Meia-Noite", que reuniu desenhos do pintor carioca Di Cavalcanti na editora O Leitor, em São Paulo.
Durante a exposição, que aconteceu no mês de novembro, Di Cavalcanti comentou com o escritor Graça Aranha que seria interessante realizar uma mostra com trabalhos dos artistas da época.
A idéia era fazer uma semana de "escândalos literários e artísticos".
A sugestão de Di Cavalcanti atraiu Aranha, que apresentou o artista plástico a Paulo Prado, membro da aristocracia cafeeira de São Paulo.
Prado foi um dos promotores da Semana de 22, que revelou a existência de um pensamento artístico ao mesmo tempo sintonizado com as vanguardas européias e preocupado em encontrar uma identidade para a arte produzida no país.
Preocupação que, evidentemente, já existia na cabeça de alguns dos nomes que revolucionaram a cultura do país.

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