São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997 |
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Sócio ataca 'privilégios'
DA REPORTAGEM LOCAL Com a aprovação da lei Pelé, que põe o futebol nas regras de mercado, é necessário eliminar as leis especiais que tratam das relações entre jogador e clube.Essa é a posição de Hélio Vianna, vice-presidente do Conselho do Deliberativo do Indesp e braço-direito de Pelé. Na ausência do ministro, que viajou para o Egito, Vianna deu entrevista à Folha. * Folha - Por que vocês acabaram com os 15% sobre as transações para os jogadores? Hélio Vianna - Com a lei, não vai ter mais clube vendendo jogador. Vai ser sempre como no caso do Ronaldinho. O jogador recebe proposta melhor, paga a multa e vai embora. Folha - O fim da medidas contra contratos de gaveta foi um descuido? Vianna - Não. Não pode haver mais parternalismo. Esse projeto não é para proteger jogador. É para colocar o futebol na modernidade. Folha - Como você pode garantir? Vianna - Com os clubes-empresa, em um ano somem os Euricos da vida. A relação vai ser profissional. É claro que um ou outro vai assinar em branco. Mas depois aprende e não faz mais. Folha - Mas os jogadores não precisam de proteção? Vianna - Não. O mercado é sábio. Nele, os jogadores são trabalhadores normais. Sem as leis especiais, a categoria vai crescer e vai se conscientizar. Como em toda parte, quem negociar melhor vai sair ganhando. Texto Anterior: Líderes querem evitar relator ligado ao futebol Próximo Texto: Leia e entenda a lei Pelé Índice |
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