São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 1997 |
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Roubo nas ruas não é controlado
DA REDAÇÃO Na semana passada, a Folha noticiou que a polícia não sabe onde e como ocorrem os assaltos nos cruzamentos de São Paulo.A lista que a polícia mantém com os cruzamentos mais perigosos está defasada. Ela inclui a esquina da rua Mauá com a avenida Prestes Maia, que não se cruzam mais desde 95. A falta de registro policial das ocorrências é um dos motivos para esse descontrole dos roubos em cruzamentos. Pessoas já assaltadas entrevistadas pela Folha disseram que não vão à polícia porque acham que ela não vai fazer nada em relação à ocorrência. A reportagem passou por dez dos cruzamentos mais perigosos listados pela polícia mais de uma vez durante o mesmo dia e constatou a falta de policiamento. Duas das esquinas mais perigosas -avenida Ipiranga com São João e avenida Angélica com praça Marechal Deodoro- estavam sem policiais militares nos três horários em que a reportagem passou pelo local. Questionada sobre a falta de policiamento constatada, a PM justificou informando que, nos cruzamentos mais perigosos, há ronda feita com carros que ficam estacionados por cinco minutos nos locais -15 minutos em horários de maior periculosidade. Mas não soube justificar a inoperância de alguns policiais que, de acordo com vítimas de assaltos entrevistadas, estavam próximos ao local do crime e o presenciaram sem fazer algo para evitá-lo ou para prender os ladrões. Texto Anterior: 'Aí está a vítima', diz secretário Próximo Texto: Que Deus salve a rainha Elizabeth e o papa Índice |
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