São Paulo, domingo, 21 de setembro de 1997 |
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Happy Hour tem semana oficial
ROGERIO SCHLEGEL
Não, o paulistano não será obrigado a sair do trabalho e tomar um drinque, sob pena de ser multado. Na realidade, a lei foi até negociada com o setor de bares e restaurantes, mas na prática não vai além de criar mais uma data no calendário oficial e pedir apoio vago da prefeitura para eventos afins. Tampouco tem algum poder para fazer São Paulo virar Londres, onde encontrar amigos no pub após o expediente é um hábito forte. "São Paulo está muito atrás do Primeiro Mundo em matéria de happy hour", lamenta Percival Maricato, presidente da Abredi (Associação dos Bares e Restaurantes Diferenciados). Maricato aplaude a iniciativa do vereador, negociada com a Abredi, mas acredita que, sozinha, a lei não resolve nada. "Frequentar o bar depende de outros tantos aspectos da cidade", raciocina. "Hoje São Paulo oferece menos segurança, a TV mantém as pessoas em casa e os custos do setor tornam difícil para a classe média sair todo dia", exemplifica. Mourad não se abala. Acredita que, de 6 a 12 de outubro, data da semana, "haverá uma série de atividades" para estimular a happy hour. O vereador só não tem certeza sobre quem vai promovê-las. "Acho que os próprios bares e restaurantes, sei lá." (RSc) Texto Anterior: Gastronomia dá outro título a SP Próximo Texto: Projeto tentou promover bandas Índice |
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