São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997
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Pílulas da Davis

THALES DE MENEZES

E deu Brasil, muito fácil. Parece que uma semana de sol e muita badalação em Floripa já estava de bom tamanho para os simpáticos e beberrões tenistas da Nova Zelândia.
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EUA e Suécia, os vencedores mais habituais da Davis nas últimas décadas, protagonizam mais uma grande decisão no final de novembro.
Favoritismo total dos EUA, com a dupla que fincou pé nas duas primeiras posições do ranking, Pete Sampras e Michael Chang. Mas quem seria maluco de chamar Jonas Bjorkman e Thomas Enqvist de "zebras"?
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No jogo de duplas entre EUA e Austrália, quando Todd Woodbridge e Mark Woodforde conquistaram o único ponto australiano, Pete Sampras fez jogadas de levantar o ginásio.
Ao receber o saque de um dos "Woodies", Sampras foi surpreendido por um tiro de canhão que veio direto em sua direção, a 200 km/h.
Sem ter tempo de sair para um dos lados da trajetória da bola para bater, Sampras improvisou um golpe esquisito, colocando a raquete diante do peito e rebatendo só com a força da munheca.
Desse jeito, desengonçado, ele não só conseguiu rebater a bola como também acertar uma passada milimétrica na dupla australiana, matando o ponto.
"Don't try this shot at home!" (Não tente dar esse golpe em casa!), sentenciou o espirituoso locutor da ESPN.
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Depois do vexame contra o Brasil no ano passado, a Áustria não conseguiu voltar para o grupo de elite da Davis. Foi derrotada na repescagem, surpreendentemente, pelo equipe de Zimbábue. Isso até parece mandinga de brasileiro.
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E a França, que há pouco tempo ainda comemorava o último título da Davis, perdeu na repescagem para os vizinhos belgas. Santa decadência!

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