São Paulo, domingo, 28 de setembro de 1997
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Autogestão recupera empresas quebradas

DA REPORTAGEM LOCAL

Há um filão de cooperativas, que vem se expandindo principalmente no setor industrial, que tem se tornado uma solução para o desemprego.
As empresas administradas pelos próprios empregados -conhecidas como de autogestão- devem garantir 6.000 empregos diretos neste ano, antes ameaçados de desaparecer.
Nesses casos, os empregados assumem empresas quebradas e que em alguns casos chegaram até a fechar suas portas.
Atualmente existem cerca de 25 empresas desse tipo no país, segundo a Anteag (Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária), com sede em São Paulo.
O diretor técnico da Anteag, Aparecido Faria, diz que as consultas às associação de empresas interessadas em se tornar de autogestão subiu de duas para dez por mês na comparação entre 96 e 97.
"Os empregados estão descobrindo que essa é uma das formas de garantir seus empregos", diz. Faria é a favor da revogação do parágrafo único do artigo 442. Segundo ele, a explosão de "falsas" cooperativas dificulta a vida das que atuam de forma honesta.

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