São Paulo, quarta-feira, 22 de abril de 1998
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Andróides atraem há 75 anos

DO "USA TODAY"

Depois de 75 anos, o reinado dos robôs continua firme e forte. Os robôs apareceram pela primeira vez no palco de Nova York em 1923, e, no cinema, em 1926. De lá para cá, não saíram mais de cena. Estão por toda parte -um exemplo é o filme "Perdidos no Espaço", que acaba de estrear nos EUA-, na TV, nas lojas de brinquedos e na Internet.
"Os robôs começaram no cinema como escravos ou trabalhadores oprimidos criados à imagem e semelhança do homem", diz o criador de robôs Fred Barton.
"Na década de 50, evoluíram para virar monstros da ciência. Isso durou toda a Guerra Fria. Depois, começamos a ver robôs empregados. Com filmes como 'THX 113' (1971) e 'Robocop' (1987), eles viraram policiais ou soldados. E agora acho que estão mudando de novo. Eles estão ficando tão sofisticados que fazem perguntas sobre a vida, como faz Johnny 5 em 'Short Circuit' (1986) ou Data em 'Star Trek' ."
Os robôs que mais se fixam na memória das pessoas são os que têm a aparência mais humana e menos ameaçadora, com design clássico, segundo Barton.
"Eles têm aparência de homens grandões e bonachões, e as pessoas não têm medo deles."
No novo "Perdidos no Espaço", a família Robinson começa com um robô de aparência ameaçadora. No final, ele já foi destruído e refeito, parecendo-se com a máquina simpática, de jeitão humano, do programa original de TV.

Tradução de Clara Allain.

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