São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998
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Sudeste perde mais empregos formais

Oferta de vagas com registro cai no país

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de trabalho está se invertendo, no Brasil, na década de 90. Entre as décadas de 40 e 80 a região Sudeste serviu como modelo, ao criar empregos regulares, com carteira assinada, direitos trabalhistas e salários mais altos do que o resto do país. Na década de 90, é no Sudeste que mais cresce o trabalho informal.
Segundo estudo do economista Márcio Pochmann, da Unicamp, o Sudeste respondia, em 1980, por 61,7% dos empregos regularizados do país. Em 1997, sua participação caiu para 55,5% do total.
A oferta de vagas regularizadas está caindo em todo o país. O número de trabalhadores com carteira assinada em 97 (23 milhões) é menor do que o de 1989 (25,5 milhões) e praticamente igual ao de 1980 (22,9 milhões). As regiões onde o emprego formal cai menos são o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste. Enquanto o número de vagas formais caiu 27,7% em São Paulo, a diminuição foi de 6,6% no Nordeste.

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