São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 1998
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NA HORA DO MATA-MATA

1 - O resultado contra a Noruega interfere no moral da seleção?
Sim. O time entrará na fase eliminatória com moral baixo, exatamente o que não queriam os jogadores e a comissão técnica
2 - O que esperar da defesa brasileira?
Alterado (com Gonçalves no lugar de Aldair), o setor fracassou frente ao jogo aéreo da Noruega
3 - César Sampaio volta ao time contra o Chile ou não?
Como Zagallo já anunciara antes do jogo com a Noruega, o volante deverá retornar ao time no sábado, contra o Chile
4 - E Denílson, permanece como titular ou fica na reserva?
Deve ficar na reserva. O meia deverá continuar sendo a primeira opção ofensiva do técnico Zagallo
5 - Bebeto confirma a sua condição de titular?
Deve seguir no time. Apagado na estréia brasileira, contra a Escócia, acabou marcando dois gols nos jogos seguintes
6 - Como fica o "estado de nervos" de Dunga?
Símbolo de liderança da equipe, o capitão tem agora a responsabilidade de recuperar o moral do time após a derrota de ontem
7 - Júnior Baiano continua correndo risco de ser expulso?
O zagueiro cumpriu sua promessa: falou que não tomaria cartão amarelo contra a Noruega e não tomou
8 - Ronaldinho desencanta mesmo ou não?
A partir de agora, o atacante terá que mostrar por que foi escolhido, por dois anos consecutivos, como o melhor do mundo
9 - Roberto Carlos vai atacar também?
Diferentemente das partidas anteriores, o lateral, na partida de ontem, levou algum perigo ao gol adversário
10 - O resultado contra a Noruega mudará a opinião de Zagallo?
O técnico brasileiro provavelmente desistirá de manter a "ousadia tática" de começar o jogo com Denílson no time na partida das oitavas-de-final contra o Chile
11 - Como será enfrentar o "rei do empate"?
O Chile, adversário brasileiro, empatou seus três jogos na primeira fase (2 a 2 com Itália e 1 a 1 com Áustria e Camarões). Empate no sábado leva jogo para morte súbita -quem fizer o primeiro gol ganha, como a Nigéria na Olimpíada de 96- e, talvez, uma decisão por pênaltis, como na final da Copa de 94

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