São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 1998
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Bergomi, novo titular, quer o Brasil na final

É difícil substituir um companheiro contundido?
Estou muito triste pelo Alessandro Nesta, por sua contusão. Isso me tirou um pouco da felicidade de voltar à seleção em uma Copa.

Você gostou de sua atuação?
Acho que joguei bem. Estou acostumado com o esquema tático da seleção, que é parecido com o do meu clube, a Inter. É um time duro, que joga no contra-ataque.

Você está pronto para ser titular?
Precisamos ver o estado do Alessandro. Se ele não puder jogar e o treinador optar por mim, estou à disposição, sem dúvida. Eu não jogava uma partida havia quase dois meses, então estou um pouco sem ritmo. Mas para o próximo jogo vou me preparar melhor.

A seleção italiana está satisfeita com esta primeira fase da Copa?
Sim, estamos bastante contentes. Atingimos nosso objetivo, que era nos classificar, e ficamos em primeiro lugar no grupo.

Você está aliviado por evitar o Brasil nas oitavas-de-final?
Sem dúvida. Espero pegar o Brasil o mais longe possível.

Você está preparado para marcar o Ronaldinho, seu companheiro de equipe, caso continue na equipe?
Bom, agora podemos nos encontrar só na final. Até lá tem tempo.

Você foi campeão do mundo em 1982. Você se irrita quando o chamam de vovô Bergomi?
Não, absolutamente. Fico feliz de chegar à minha idade (34 anos) e continuar jogando bem, no nível dos jogadores mais jovens.

A Áustria assustou?
É um time forte fisicamente. No segundo tempo, eles vieram para cima, pois precisavam ganhar. Mas acho que fomos bem.

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