São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 1998 |
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Líder de movimento continua na ULM Decisão é vista como vitória de alunos IRINEU FRANCO PERPETUO
Akiko Oyafuso, diretora da ULM, demitiu Parejo da coordenação pedagógica do Departamento Infanto-Juvenil na última segunda-feira. Hahn credita a saída da professora a "problemas administrativos e políticos". A secretária acredita, porém, que nada impeça que Enny Parejo continue trabalhando na ULM, dentro dos projetos que vinha desenvolvendo. A decisão de Hahn, tomada nesta quarta-feira, é vista como uma vitória pelo movimento liderado por Parejo. A comissão de pais, alunos e professores continua reivindicando, contudo, uma sede para a entidade. Eles querem ser recebidos pelo secretário de Estado da Cultura, Antônio Angarita, e pelo governador Mário Covas. Atualmente, a ULM funciona em duas unidades: uma na rua Três Rios, no Bom Retiro, e outra, inaugurada em abril, no Brooklin. Os manifestantes reivindicam para a universidade o antigo prédio do Dops, localizado na estação ferroviária que levava este nome. Ainda em reformas, o complexo já abriga a Secretaria de Estado da Cultura e deve sediar, a partir de novembro, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). O movimento acusa a Secretaria da Cultura de ter prometido, no ano passado, entregar o edifício do Dops para a ULM. Hahn aventa a possibilidade de ambas as entidades dividirem o mesmo edifício. "Seguindo a orientação da Fundação Vanzolini, as áreas de formação -Osesp, Academia, ULM, oficinas culturais- fariam um departamento único." Mas Hahn faz questão de jogar para depois das eleições estaduais a decisão sobre um possível espaço físico em comum -seja ele o edifício do Dops ou não. Texto Anterior: Coragem, generosidade e o ego do teatro Próximo Texto: Jota Quest reinventa 'Planeta dos Macacos' Índice |
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