São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998 |
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Seleção de Carpegiani confia na defesa e na crença da população
CLÓVIS ROSSI
Pelo Grupo D, sua equipe empatou as duas primeiras partidas, contra a Bulgária e a Espanha, ambas em 0 a 0, e derrotou a Nigéria, por 3 a 1. Antes do Mundial começar, o cargo de Carpegiani estava ameaçado pela federação local pelo fato de o time ter realizado dez jogos preparatórios sem conseguir uma vitória sequer (perdeu cinco e empatou os outros). Agora, o brasileiro festeja em especial a vitória na quarta-feira contra a Nigéria, que garantiu a segunda vaga na chave. "Tivemos muitas oportunidades e mostramos que possuímos uma grande defesa", afirmou Carpegiani, em referência ao único gol sofrido. Na delegação paraguaia, há quem credite também à fé a classificação da equipe. Entre os faxes recebidos com cumprimentos pela façanha estava o do arcebispo de Caacupé, local de peregrinação de fiéis no Paraguai, similar à Aparecida (SP). "Os jogadores ficaram particularmente tocados por essa mensagem, porque são muito católicos", diz Juan Ángel Napout, o chefe da delegação. Tão devotos que o goleiro José Luiz Chilavert, grande destaque da seleção sul-americana, usa uma medalha da virgem (de Lourdes) em todos os jogos e, quando atua no Paraguai, o que é raro, reza sempre, antes da partida, no santuário de Caacupé. (CR) Texto Anterior: França enfrenta 'célebre e enigmático Paraguai' Próximo Texto: Meia sul-americano quer desforra tardia para seu anonimato Índice |
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