São Paulo, segunda-feira, 13 de julho de 1998![]() |
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Petebista aposta em exposição na mídia
PATRICIA ZORZAN
No comando do jornal "Cidade Alerta", da Rede Record, Leite Neto recebe pedidos de telespectadores em troca de apoio eleitoral. "Ligam e escrevem pedindo de cadeiras de roda a Viagra. Normalmente dizem quantos votos têm em casa. Fazemos uma triagem e pedimos ajuda no ar. Acho que atendemos no máximo uns 20% (dos pedidos)", afirma com naturalidade o petebista, que faz parte da chapa encabeçada por Mário Covas (PSDB-SP). A lei proíbe que candidatos apresentem programas de rádio e TV a partir de 1º de agosto. Mas Leite Neto acredita já ter colhido bons frutos. Ele nega que a distribuição de benefícios tenha objetivos eleitorais, mas diz que o assistencialismo deve render votos. "A intenção não é essa, faço essas coisas há anos. Mas acredito que ganhe com isso", diz ele, que não descarta a eventual distribuição de Viagra. A constante presença na mídia, segundo ele, ainda contribui na redução dos custos da campanha. "Pretendo gastar cerca de R$ 500 mil. Só tenho de comunicar que sou candidato." Como fonte de arrecadação, deve organizar dois ou três jantares com a participação de colegas de profissão, como o apresentador Ratinho. Em sua quarta eleição, o petebista destaca a segurança pública e a educação como prioridades. Entre seus projetos, cita a inclusão obrigatória de cursos profissionalizantes no 2º grau e a organização de setores da polícia para a prestação de serviço privado de segurança. Leite Neto foi um dos fundadores do PTB. Em 93, para poder compor a chapa que levaria Covas ao Palácio dos Bandeirantes, filiou-se ao PFL. Quando o partido decidiu pelo apoio ao prefeito Celso Pitta (PPB), na eleição de 96, voltou ao PTB. Texto Anterior: Petista teme mais Oscar do que o PTB Próximo Texto: Oscar pretende ser senador de calção Índice |
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