São Paulo, segunda-feira, 13 de julho de 1998 |
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Patrocinador capitaliza conquista inédita francesa
HUMBERTO SACCOMANDI; JOSÉ GERALDO COUTO; JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Além de confeccionar camisetas com o slogan de sua campanha ("a vitória está entre nós") e a inscrição "França, campeã do mundo", que foram vestidas pelos jogadores após a entrega da taça, ainda forneceu uma camisa gigante da seleção para os atletas seguraram durante a primeira das duas voltas olímpicas que eles deram antes de deixarem o gramado. Zidane, antes da entrega da taça, tirou a camisa oficial e ficou com uma que trazia apenas a inscrição do patrocinador, o que é proibido pela Fifa -ela já havia aparecido quando o meia marcou o seu segundo gol e levantou o uniforme para beijar o escudo. Homens da Fifa cercaram o jogador, e o roupeiro do time teve que buscar às pressas outra camisa número 10 para Zidane vestir. O herói do jogo é o principal garoto-propaganda da marca de origem alemã, que hoje pertence a Robert Louis-Dreyfuss, milionário francês que comprou a empresa no começo da década, quando a mesma estava em decadência. O jogo de ontem era tido como vital para a estratégia da marca, que luta para manter a liderança do mercado de futebol, onde a norte-americana Nike, líder mundial em vendas, vem investindo forte para minar os domínios da rival. Ronaldinho e o milionário patrocínio da seleção brasileira por dez anos são os carros-chefes da estratégia da empresa. Mas a Adidas tinha um planejamento para a derrota. Os anúncios reservados em TVs e jornais seriam ocupados por uma campanha "globalizada", sem alusão à Copa. (HuSa, JGC e JHM) Texto Anterior: Protocolo atrapalha comemoração Próximo Texto: 500 mil tomam as ruas de Paris Índice |
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