DA REPORTAGEM LOCAL

As galerias Choque Cultural e Fortes Vilaça fazem um troca-troca de artistas a partir de hoje.
Nomes como Vik Muniz, Beatriz Milhazes, Adriana Varejão e Leda Catunda apresentam trabalhos na Choque. Com exceção de Varejão, eles produziram obras exclusivas para a galeria. Milhazes fez um adesivo; Catunda, uma serigrafia; e Muniz promete entregar um pôster em breve.
Na Fortes, o time da Choque é representado por Zezão, Fefê Talavera e Rafael Highraff, entre outros. A Choque é especializada em artistas que se "formaram" na arte de rua, vários deles grafiteiros.
A idéia de unir as duas galerias em uma exibição surgiu depois que Marcia Fortes, dona da Fortes Vilaça, conheceu a Choque.
Longe dos preços acessíveis (uma pintura pequena custa geralmente cerca de R$ 200), a Choque tem à venda agora uma foto de Muniz por R$ 50 mil.
Já na Fortes, uma das mais importantes do país, que costuma fixar seus valores em dólar, os preços estão em reais. "Evitamos especular. É arriscado, o preço de um artista se constrói conforme as leis do mercado", afirma Alexandre Gabriel, diretor da galeria.