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Ultra Naté mostra hino gay
free-lance para a Folha
Concorrendo com Paul van
Dyk, numa das raras oportunidades que São Paulo já teve em
abrigar duas atrações dance internacionais num único dia, a
cantora norte-americana Ultra
Naté se apresenta hoje no Florestta.
Ela promete levar os fãs de
house à loucura com "Free",
música de seu último álbum,
"One Woman's Insanity" (93),
eleita o melhor single de 97 pela revista "Mixmag".
Ela considera natural o fato
de a música ter se tornado uma
espécie de "hino gay" nas pistas de todo o mundo. "Virou
hino porque tem muitos significados, não só para os gays,
mas para qualquer segmento",
disse Ultra Naté.
Além do mundo gay, "Free"
tornou-se também sucesso entre mauricinhos e bem tocada
em rádios dance.
Além de "Free", "Deeper Love", "10.000 Screaming Faggots", entre outras músicas, fizeram de Ultra Naté uma legítima diva dance dos anos 90.
A exemplo de Paul van Dyk,
Ultra Naté também é avessa a
rótulos e diz que o que faz é
apenas dance music. "Colocar
o nome do que eu faço de house é encaixotar a minha música. Rotular limita, sufoca."
"Situation Critical", próximo
disco da cantora, será lançado
em abril pela Paradoxx, e promete meter "Found a Cure" direto nas rádios. "É muito dançante."
Ultra Naté, seu nome real
("minha mãe gostou, não tem
nenhum significado"), começou a cantar há dez anos e observa que a house music e a
música em geral caminham em
círculos.
"Esse revival eletrônico (para
a house) é absolutamente compreensível, já que também temos The Cure, The Clash,
Kraftwerk (todos dos anos
70/80) de volta. Por que seria
diferente com a dance music?"
A mini-turnê brasileira, que
passou ontem por Curitiba,
termina dia 21, na Fundição
Progresso, dentro do Mercado
Mundo Mix, no Rio
(MN)
Show: Ultra Naté
Onde: Florestta (r. Funchal, 500, Vila
Olímpia, tel. 011/822-8891)
Quando: hoje e amanhã, às 23h
Quanto: R$ 25
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