DA REDAÇÃO

Esculturas de Edgar de Souza, Caíto e José Carlos Vilar, centradas em questões relativas ao corpo, se unem a exemplares da arte tribal africana do colecionador Christian Heymès para estabelecer relações entre os modos de representação humana no espaço A Estufa.
"A exposição está embasada em dois conceitos: um é a fragmentação, pois a sensibilidade contemporânea é afeita ao fragmento. Outra é o contato da arte moderna com a arte africana, quando passou-se a vê-la não apenas como objeto tribal, mas como uma concepção estética em que o corpo aparece reduzido à sua essência geométrica", explica a curadora Maria Alice Milliet, que classifica ambas as representações dos brasileiros contemporâneos e dos tribais africanos como "a angústia de saber o corpo perecível".