da Sucursal de Brasília

No seu primeiro dia como ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros adotou um estilo semelhante ao de seu antecessor, Sérgio Motta.
Ele disse não temer as disputas judiciais em torno da privatização da Telebrás e alfinetou os juízes que mantêm liminar que impede a assembléia de acionistas da estatal (que vai votar a cisão da empresa em 12 holdings estatais), marcada para segunda-feira.
"Há juízes que rezam pela cartilha do formalismo. Outros, pela da interpretação. E atrás desse formalismo certamente há um problema em relação à privatização."
"Sou um otimista. Quem passou o que eu passei na Vale do Rio Doce não tem mais muito medo do que vem pela frente", afirmou, lembrando a disputa judicial na privatização da Vale, que conduziu como presidente do BNDES.
Mendonça de Barros garante que a privatização da Telebrás se realizará no mês de julho, conforme programado.
O novo presidente do BNDES, André Lara Resende, tem a mesma avaliação. "As liminares podem atrasar um pouco o programa, mas não inviabilizam o processo."



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