São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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REPERCUSSÃO

AÉCIO NEVES (PSDB-MG), presidente da Câmara dos Deputados: "Xico Xavier é uma referência única de trabalho e solidariedade não só para os mineiros, mas para todos os brasileiros. Mesmo estando em estágio avançado de sua doença, ele continuava recebendo peregrinos que viajavam para encontrá-lo. Ele será sempre um exemplo de vida e humanidade muito importante. Ele era uma figura muito confortadora para todos, independentemente da religião de cada um."

ADIB JATENE, cardiologista e ex-ministro da Saúde (governos Collor e FHC), ex-diretor-geral do Incor, que recebeu a medalha Chico Xavier, dada pelo governo de Minas Gerais: "Chico era uma figura extraordinária, um ser humano excepcional. Conhecia-o há mais de 40 anos, ainda do tempo em que eu morava em Uberaba. É uma grande perda para o país."

RONALDO GAZOLLA, médico, ex-secretário Municipal de Saúde do Rio, presidente do Lar Espírita Frei Luiz e chefe da representação do Ministério da Saúde no Rio: "Para mim, Chico Xavier não morreu. Para mim, a morte é o renascimento, pois essa vida material é parte da verdadeira vida, a espiritual. Com sua psicografia, Chico Xavier trouxe ensinamentos para que pudéssemos nos libertar do nosso ego e foi nos mostrando o Cristo interno de cada um de nós. Ele se consagrou à mediunidade de forma simples e humilde, tendo consciência de quem estava agindo por intermédio dele era Deus."

MARCEL SOUTO MAIOR, escritor e jornalista, autor de "A Vida de Chico Xavier" (biografia): "A vida dele foi uma lição enorme de solidariedade. Ele criou uma rede de solidariedade permanente e integrada. Quando alguém ia vê-lo e beijava sua mão, ele retribuía beijando a mão da pessoa e dizendo que, para que cada um se ajudasse, deveria ajudar o outro. Hoje cerca de 5.000 centros espíritas no país distribuem alimentos a pessoas pobres e fazem um trabalho permanente de solidariedade. Lembro que Chico Xavier escreveu mais de 500 livros e vendeu mais de 20 milhões de exemplares, sendo indicado ao Prêmio Nobel da Paz."

PADRE JOSÉ BIZON, assessor da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil): "Chico Xavier foi um homem exemplar e sempre disposto a fazer o bem. Dedicou a vida às pessoas que o procuraram. Soube entendê-las, amá-las e orientá-las."

LEONARDO BOFF, teólogo e escritor: "Ele era um dos grandes anjos bons que o povo brasileiro tinha. O centro de sua mensagem era o amor e a bondade, especialmente para com os que sofriam. Colocou toda a sua energia interior e sua capacidade de transformação a serviço de uma missão verdadeiramente messiânica: consolar os desesperados, enxugar lágrimas e curar enfermos."

PAI PÉRCIO DE XANGÔ, babalorixá e presidente da casa de candomblé Ilê Alaketu Axé Airá, em São Bernardo do Campo: "Ele talvez tenha sido um dos brasileiros mais generosos que já existiram. Era iluminado por Deus e veio à Terra para cumprir uma nobre missao de caridade."

XEIQUE JIHAD HASSAN, vice-presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica: "Mesmo que eu seja de outra crença religiosa, não posso deixar de admitir que com seus princípios, Chico Xavier lutava pelo bem e pela paz. Perdemos então mais um guerreiro a serviço da tolerância."


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