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Planalto discute
cadastro social
com os Estados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro-chefe da Casa Civil
da Presidência, José Dirceu, convocou representantes de todos os
governos estaduais para participar de uma reunião, em agosto,
para a discussão da unificação dos
programas de transferência de
renda. A convocação ocorreu ontem durante o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
com os governadores.
Segundo o governador de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB), a
idéia é que seja criado um cadastro único de famílias e um caixa
único, para que não haja superposição de benefícios. Está em discussão o valor do repasse, que pode ser de R$ 130 a R$ 150 por família. A proposta agrada a Lula.
Os programas sociais do governo federal repassam, em média,
entre R$ 15 e R$ 50 para os atendidos. A previsão é que, com a unificação, seja possível atender cerca
de 10 milhões de famílias. O critério de seleção das famílias levaria
em consideração principalmente
a renda per capita.
A proposta de Perillo é que a
União se responsabilize por 60%
desse valor, os Estados, 30%, e os
municípios, 10%. Os Estados assumiriam a parcela dos municípios que não pudessem contribuir com os benefícios.
A idéia é que todos os programas de transferência de renda
-Fome Zero, Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Erradição do
Trabalho Infantil e outros programas federais, estaduais e municipais- sejam unificados em um
só, com apenas um repasse mensal, por meio de cartão magnético.
Com a medida, o controle dos
gastos e sua fiscalização teriam
maior eficiência.
A transferência de renda, segundo o governador, é a primeira
fase de um programa mais amplo
de inclusão social.
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