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PROCURADORIA
Curso motiva ação
EJ acusa Luiz Francisco de "fraude funcional"
DA SUCURSAL DO RIO
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO
O ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira entrou ontem com uma ação
popular, com pedido de liminar,
contra o procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, e o
procurador Luiz Francisco Fernandes de Souza.
Eduardo Jorge alega que Luiz
Francisco cometeu uma "fraude
funcional" ao solicitar a liberação
do Ministério Público Federal para fazer um curso de mestrado,
quando estaria fazendo apenas
um curso de aperfeiçoamento.
Segundo a ação, a legislação não
permite que sejam custeados estudos de aperfeiçoamento fora do
país, só mestrados. Fala que ele
ainda recebe vencimentos de procurador. Afirma que a "fraude"
gerou "desvio de finalidade, eivado de lesividade e imoralidade".
EJ trava um embate com o procurador, que investigou denúncias de suposto tráfico de influências de Eduardo Jorge, quando ele
ocupou a pasta no governo FHC.
A autorização para que Luiz
Francisco fizesse o curso na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa foi dada por Fontelles -daí a ação contra ele.
Segundo a Procuradoria Geral
da República, Luiz Francisco está
inscrito em "aperfeiçoamento
conducente ao mestrado", mas a
classificação do curso será alterada para mestrado quando ele
apresentar os documentos sobre
a atividade acadêmica no Brasil.
Ele viajou na terça-feira. Fontelles
não foi encontrado pela Folha.
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