São Paulo, segunda-feira, 01 de novembro de 2004

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Reeleição no Congresso ganha força com o fim do segundo turno

EM SÃO PAULO

Com o fim do segundo turno, a reeleição das Mesas do Congresso ganha força na agenda do Palácio do Planalto que, oficialmente, diz não interferir nessa pauta do Legislativo. A reforma ministerial, por exemplo, será diretamente influenciada pelo resultado de uma eventual votação da emenda constitucional que garantirá a reeleição no Congresso.
Ao avaliar a agenda pós-eleição, assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva disseram que João Paulo (PT-SP), presidente da Câmara, já teria os votos necessários para viabilizar sua reeleição na Casa. A emenda tem de passar também pelo Senado, onde encontra resistência de setores do PMDB ligados ao senador Renan Calheiros (AL), que não querem a reeleição de José Sarney (AP).
"João Paulo já tem tudo em mãos. Tudo [nomes dos deputados que são a favor e dos que são contra]", disse um ministro.
O nome do presidente da Câmara, em cujos planos está a disputa pelo governo do Estado de São Paulo em 2006, é freqüentemente citado para ocupar o cargo do ministro Aldo Rebelo (PC do B), que está na Coordenação Política. A ida de João Paulo para a pasta vai ao encontro dos anseios de petistas, que querem o ministério de volta com o PT.
Nesse cenário, outros petistas entrariam na disputa pela presidência da Câmara: Arlindo Chinaglia (SP), Virgílio Guimarães (MG) e Paulo Bernardo (PR).


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