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Reeleição no Congresso ganha
força com o fim do segundo turno
EM SÃO PAULO
Com o fim do segundo turno, a
reeleição das Mesas do Congresso
ganha força na agenda do Palácio
do Planalto que, oficialmente, diz
não interferir nessa pauta do Legislativo. A reforma ministerial,
por exemplo, será diretamente influenciada pelo resultado de uma
eventual votação da emenda
constitucional que garantirá a
reeleição no Congresso.
Ao avaliar a agenda pós-eleição,
assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva disseram que
João Paulo (PT-SP), presidente da
Câmara, já teria os votos necessários para viabilizar sua reeleição
na Casa. A emenda tem de passar
também pelo Senado, onde encontra resistência de setores do
PMDB ligados ao senador Renan
Calheiros (AL), que não querem a
reeleição de José Sarney (AP).
"João Paulo já tem tudo em
mãos. Tudo [nomes dos deputados que são a favor e dos que são
contra]", disse um ministro.
O nome do presidente da Câmara, em cujos planos está a disputa pelo governo do Estado de
São Paulo em 2006, é freqüentemente citado para ocupar o cargo
do ministro Aldo Rebelo (PC do
B), que está na Coordenação Política. A ida de João Paulo para a
pasta vai ao encontro dos anseios
de petistas, que querem o ministério de volta com o PT.
Nesse cenário, outros petistas
entrariam na disputa pela presidência da Câmara: Arlindo Chinaglia (SP), Virgílio Guimarães
(MG) e Paulo Bernardo (PR).
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