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PT deve presidir Câmara, diz Alckmin
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na contramão de dirigentes
paulistas do PSDB que pretendem
lançar candidato à presidência da
Câmara dos Deputados numa
aliança com o PFL, o governador
de São Paulo, o tucano Geraldo
Alckmin, defendeu ontem o uso
do critério que dá ao PT o direito
de ficar com o cargo.
Apontado como um dos presidenciáveis do PSDB para 2006,
Alckmin disse que, "a princípio, o
ideal é que seja respeitado o critério da proporcionalidade, beneficiando o partido que fez a maior
bancada". O PT é o partido que
elegeu 91 deputados federais em
2002. Para Alckmin, esse critério é
da "tradição republicana".
Na opinião do governador de
São Paulo, um dos poucos tucanos que compareceram à cerimônia de transmissão da faixa presidencial de FHC para Luiz Inácio
Lula da Silva, a oposição ao PT
não pode ser feita de "forma sistemática". Daí a defesa do respeito à
proporcionalidade das bancadas
para a eleição do presidente da
Câmara. O candidato do PT ao
posto é o atual líder do partido na
Casa, João Paulo Cunha (SP).
Alckmin não se disse contrário
à formação de um bloco parlamentar do PSDB com o PFL. Para
ele, isso seria "desejável" para o
cálculo do número de comissões e
relatorias de projetos importantes
que ficaram para tucanos e pefelistas. Isolados, os dois partidos
pegariam posições de menor projeção pública.
(KENNEDY ALENCAR)
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