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Governador é "opção" para 2006, diz tucano
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente nacional do PSDB,
José Aníbal, disse ontem que o governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, é um "nome forte" e
uma "opção" do partido para
2006, quando o Brasil irá escolher
o novo presidente da República.
"Não tenho dúvidas de que
Alckmin continuará fazendo uma
excelente administração em São
Paulo. É um nome forte e, sem
dúvidas, uma opção para 2006",
disse Aníbal depois da a cerimônia de posse do governador.
Reeleito com cerca de 12 milhões de votos, Alckmin saiu da
disputa com uma identidade política própria e afastou a sombra de
seu padrinho, o governador morto Mário Covas. Ele e o governador eleito de Minas Gerais, Aécio
Neves (PSDB), são cotados para
liderar a sucessão presidencial.
Para o líder do governo na Câmara e futuro secretário da Casa
Civil de São Paulo, deputado Arnaldo Madeira (PSDB), Alckmin
tem condições de concorrer à
Presidência em 2006.
"Todo governador de São Paulo
é uma figura nacional. E não tenho dúvidas de que o governador
Geraldo Alckmin é uma grande liderança do partido e uma grande
liderança nacional." E completou:
"Só que não é o momento de se
tratar de sucessão, é hora de trabalhar administrativamente".
A cerimônia de posse na Assembléia Legislativa contou com
a participação dos deputados
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB),
Paulo Kobayashi (PSDB) e Gilberto Kassab (PFL) e do senador
Romeu Tuma (PFL).
O evento foi acompanhado pelo
arcebispo emérito de São Paulo,
dom Paulo Evaristo Arns, pelo ex-governador Laudo Natel e pelo
ex-embaixador brasileiro em Roma Andrea Mattarazzo.
Uma das grandes ausências da
cerimônia foi a do ex-senador e
candidato derrotado do PSDB à
Presidência, José Serra.
A prefeita da cidade de São Paulo, Marta Suplicy (PT), também
não compareceu -ela estava em
Brasília para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do
PT, apenas três deputados estaduais compareceram ao ato.
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