São Paulo, terça-feira, 02 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Igual, mas diferente

MUDANÇA

NA POSSE DE 2007
Sou igual quando volto a conjugar, nas suas formas mais afirmativas, o verbo mudar, como fiz aqui quatro anos atrás. Mas sou diferente, pois, sem renegar a paciência e a persistência que aqui também preguei, quero hoje pedir, com toda ênfase, pressa, ousadia, coragem e criatividade para abrir novos caminhos.
Quatro anos atrás eu disse que o verbo mudar iria reger o nosso governo.
E o Brasil mudou.
Hoje, digo que os verbos acelerar, crescer e incluir vão reger o Brasil nestes próximos quatro anos.
Os efeitos das mudanças têm que ser sentidos rápida e amplamente.
Vamos destravar o Brasil para crescer e incluir de forma mais acelerada.

NA POSSE DE 2003
"Mudança: esta é a palavra-chave, esta foi a grande mensagem da sociedade brasileira nas eleições de outubro. A esperança, finalmente, venceu o medo e a sociedade brasileira decidiu que estava na hora de trilhar novos caminhos
Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu presidente da República: para mudar. Este foi o sentido de cada voto dado a mim. E eu estou aqui para dizer que chegou a hora de transformar o Brasil naquela Nação com a qual a gente sempre sonhou: uma Nação soberana, digna, consciente da própria importância no cenário internacional e, ao mesmo tempo, capaz de abrigar, acolher e tratar com justiça todos os seus filhos.
Vamos mudar, sim. Mudar com coragem e cuidado, humildade e ousadia, mudar tendo consciência de que a mudança é um processo gradativo e continuado, não um simples ato de vontade

SEGURANÇA

NA POSSE DE 2007
Sinto que em matéria de segurança pública um verdadeiro flagelo nacional crescem as condições para uma efetiva cooperação entre a União e os estados da Federação, sem a qual será muito difícil resolver este crucial problema.

NA POSSE DE 2003
Inicio este mandato com a firme decisão de colocar o governo federal em parceria com os Estados, a serviço de uma política de segurança pública muito mais vigorosa e eficiente. Se conseguirmos voltar a andar em paz em nossas ruas e praças, daremos um extraordinário impulso ao projeto nacional de construir, neste rincão da América, um bastião mundial da tolerância, do pluralismo democrático.

CRESCIMENTO

NA POSSE DE 2007
O Brasil não pode continuar como uma fera presa numa rede de aço invisível debatendo-se, exaurindo-se, sem enxergar a teia que o aprisiona.
É preciso desatar alguns nós decisivos para que o País possa usar a força que tem e avançar com toda velocidade.
Sei que o crescimento, para ser rápido, sustentável e duradouro, tem de ser com responsabilidade fiscal.
Disso não abriremos mão, em hipótese alguma.
Mas é preciso combinar essa responsabilidade com mudanças de postura e ousadia na criação de novas oportunidades para o país.

NA POSSE DE 2003
É absolutamente necessário que o país volte a crescer, gerando empregos e distribuindo renda. (...) Nesse sentido, trabalharemos para superar nossas vulnerabilidades atuais e criar condições macroeconômicas favoráveis à retomada do crescimento sustentado, para a qual a estabilidade e a gestão responsável das finanças públicas são valores essenciais"

REFORMAS

NA POSSE DE 2007
A reforma política deve ser prioritária no Brasil.
Convido todos os senhores para nos sentarmos à mesa e iniciarmos o seu debate e urgente encaminhamento, ao lado de outras reformas importantes, como a tributária.

NA POSSE DE 2003
O pacto social será, igualmente, decisivo para viabilizar as reformas que a sociedade brasileira reclama e que eu me comprometi a fazer: a reforma da Previdência, a reforma tributária, a reforma política e da legislação trabalhista, além da própria reforma agrária.

ÉTICA E CORRUPÇÃO

NA POSSE DE 2007
O Brasil ainda precisa avançar em padrões éticos e em práticas políticas. Mas hoje é muito melhor na eficiência dos seus mecanismos de controle e na fiscalização sobre seus governantes. Nunca se combateu tanto a corrupção e o crime organizado.
(...)
Reafirmamos, finalmente, nossos compromissos éticos em uma perspectiva republicana.
Nada mais ético do que a promoção do bem comum e da justiça.

NA POSSE DE 2003
O combate à corrupção e a defesa da ética no trato da coisa pública serão objetivos centrais e permanentes do meu governo. É preciso enfrentar com determinação e derrotar a verdadeira cultura da impunidade que prevalece em certos setores da vida pública. Não permitiremos que a corrupção, a sonegação e o desperdício continuem privando a população de recursos que são seus.

POLÍTICA EXTERNA

NA POSSE DE 2007
Nossa política externa motivo de orgulho pelos excelentes resultados que trouxe para a nação foi marcada por uma clara opção pelo multilateralismo, necessário para lograr um mundo de paz e de solidariedade.
Essa opção nos permitiu manter excelentes relações políticas, econômicas e comerciais com as grandes potências mundiais e, ao mesmo tempo, priorizar os laços com o Sul do mundo.

NA POSSE DE 2003
As negociações comerciais são hoje de importância vital. Em relação à Alca, nos entendimentos entre o Mercosul e a União Européia, na Organização Mundial do Comércio, o Brasil combaterá o protecionismo, lutará pela eliminação e tratará de obter regras mais justas e adequadas à nossa condição de país em desenvolvimento.

EMPREGO

NA POSSE DE 2007
O trabalhador brasileiro ainda não ganha o que realmente merece, mas temos hoje um dos mais altos salários mínimos das últimas décadas, e os trabalhadores obtiveram ganhos reais em 90% das negociações salariais nestes últimos quatro anos.
Criamos mais de 100 mil empregos por mês com carteira assinada, sem falar das ocupações informais e daquelas geradas pela agricultura familiar, totalizando mais de 7 milhões de novos postos de trabalho.

NA POSSE DE 2003
"Quero reafirmar aqui o meu compromisso com a produção, com os brasileiros e brasileiras, que querem trabalhar e viver dignamente do fruto do seu trabalho. Disse e repito: criar empregos será a minha obsessão. Vamos dar ênfase especial ao projeto Primeiro Emprego, voltado para criar oportunidades aos jovens.

COMBATE À FOME

NA POSSE DE 2007
O Bolsa Família, principal instrumento do Fome Zero saudado pelas comunidades pobres e criticado por alguns setores privilegiados teve duplo efeito.
Por um lado, retirou da miséria milhões de homens e mulheres.
Por outro, contribuiu para dinamizar a economia de forma mais equânime.
Por isso, obteve reconhecimento internacional, e já inspira programas semelhantes em vários países.
Nosso governo nunca foi, nem é "populista". Este governo foi, é e será popular.

NA POSSE DE 2003
Eu desejo, antes de qualquer outra coisa, convocar o meu povo, justamente para um grande mutirão cívico, para um mutirão nacional contra a fome.
Num país que conta com tantas terras férteis e com tanta gente que quer trabalhar, não deveria haver razão alguma para se falar em fome. No entanto, milhões de brasileiros estão, neste momento, sem ter o que comer.
Enquanto houver um irmão brasileiro ou uma irmã brasileira passando fome, teremos motivo de sobra para nos cobrirmos de vergonha.
Defini entre as prioridades de meu governo um programa de segurança alimentar que leva o nome de Fome Zero.
Se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, terei cumprido a missão da minha vida.


Texto Anterior: Presidente incorpora texto de auto-ajuda
Próximo Texto: "Barbaridades" no Rio exigem "mão forte do Estado", diz petista
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.