São Paulo, quarta-feira, 02 de março de 2005

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Como secretário, deputado promoveu cortes e economia de R$ 100 milhões

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O atual presidente da Câmara dos Deputados, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), promoveu cortes nas despesas e investimentos da Casa que levaram a uma economia de R$ 101,5 milhões durante sua gestão na primeira secretaria da Casa, sob a presidência de Aécio Neves (PSDB-MG) em 2001 e 2002.
A economia foi de cerca de 3% do total autorizado para gastos de pessoal, despesas e investimentos da Câmara nos dois anos, de acordo com os dados do Siafi (sistema de acompanhamento de gastos federais). A quantia foi devolvida ao Tesouro Nacional.
A austeridade financeira na Casa atingiu as despesas e investimentos com serviços administrativos. Nos dois anos foram poupados mais de R$ 39 milhões somente nessa categoria.

Cortes
Enquanto os gastos com pessoal e encargos sociais permaneceram estáveis, a Casa conseguiu economizar em outros benefícios. Somente em assistência médica e odontológica -para servidores, funcionários e seus dependentes-, foram cortados R$ 7,9 milhões do previsto para o ano de 2001.
No ano seguinte, com previsão já reduzida, outros R$ 2,9 milhões foram economizados, segundo dados do Siafi.
No primeiro período, a Câmara poupou quase todo seu orçamento para divulgação institucional -gastos de publicidade oficial, excluída a verba que cada deputado já recebe para esse fim. No ano eleitoral de 2002, porém, sobrou apenas R$ 1 da previsão orçamentária de R$ 4,47 milhões.
Construções e obras previstas para a Casa também foram canceladas ou adiadas nesses dois anos. A Câmara dos Deputados deixou de investir R$ 18,3 milhões do previsto.


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