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Mantega descarta
cortes para cobrir
o novo mínimo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O ministro do Planejamento,
Guido Mantega, disse que o
impacto do reajuste do salário
mínimo sobre as despesas da
Previdência será coberto por
excesso de arrecadação. Afirmou que o aumento de 20%
-o salário foi para R$ 240-
pode ser considerado "muito
bom" se comparado aos reajustes de outras categorias.
Anteontem, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o valor do mínimo em
uma reunião com representantes de cinco centrais sindicais.
O ministro praticamente descartou a possibilidade de o governo elevar o contingenciamento do Orçamento -que já
é de R$ 14,1 bilhões- por causa do reajuste. "Nós já tivemos
uma arrecadação superior à
prevista de R$ 300 milhões entre janeiro e fevereiro." O impacto do reajuste sobre os gastos com benefícios previdenciários e assistenciais deverá
ser de R$ 1 bilhão este ano.
O governador do Rio Grande
do Sul, Germano Rigotto
(PMDB), anunciou ontem um
aumento de 20% no salário mínimo regional do Estado.
Dividido em quatro faixas diferentes, o mínimo gaúcho subiu de R$ 260 para R$ 312 na primeira faixa, de R$ 266 para
R$ 319 na segunda, de R$ 272
para R$ 326 na terceira e de R$
283 para R$ 339 na quarta.
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