DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador da República Marcelo Serra Azul trocou o nome de um dos denunciados pelos crimes de gestão temerária e fraudulenta e de corrupção na negociação do contrato entre a Caixa Econômica Federal e a GTech, responsável pelo processamento das loterias.
A denúncia, encaminhada na terça-feira à Justiça Federal, trazia o nome de Adauto Barbosa Júnior, que deixou a Caixa em 2002 . Ele não podia, portanto, ter assinado, em 2003, a renovação do contrato com a empresa.
Serra Azul reconheceu o erro em documento encaminhado no mesmo dia e incluiu outro nome, o de José Carlos Alves, gerente de Suprimento da Caixa à época da transação. A Justiça Federal decidirá nos próximos dias se aceita ou não a denúncia contra o presidente do banco, Jorge Mattoso, o vice Paulo Bretas e o consultor Carlos Silveira, além de outros cinco denunciados.
"Ocorre que, em verdade, houve erro material quanto ao nome da pessoa denunciada", afirma o procurador num aditamento à denúncia, na qual ele calcula um prejuízo de R$ 40 milhões para a Caixa na renovação do contrato com a GTech.
O banco alega que não poderia trocar a empresa por estar impedido pela Justiça.


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