|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Toda Mídia
NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br
O pior já passou?
Alta em Wall Street e Bovespa, por "WSJ" e UOL, e
"a sensação de que o pior já passou", diz "o mercado".
Mas Lula, em manchetes no Terra e outros, "admite
que a crise prolongada nos EUA pode afetar o Brasil".
Também Guido Mantega, na Folha Online, "admitiu
que os emergentes podem ser afetados pela crise dos
EUA". Estavam, parece, sob choque de nova queda no
superávit comercial, recebida aqui e ali com "medo".
Por coincidência, ontem o "Financial Times" deu artigo em que o investidor Mark Mobius contou de
sua turnê de um mês por Brasil, Argentina e outros,
para concluir no título que a "Recessão dos EUA não
vai atrapalhar as bolsas nos mercados emergentes".
O FIM DO...
A exemplo da BBC Brasil, Richard Lapper, editor no "FT", conta em dois textos que agora "os migrantes estão preferindo se mudar para a Europa, Austrália ou Canadá e não EUA, para proteger o poder de compra do dinheiro" ganho. Vale para nepaleses,
filipinos -e para, destaca o "FT", Governador Valadares.
SONHO AMERICANO
Uma das reportagens tem por título "Sonho americano é atingido pelo declínio do
dólar". A segunda, intitulada "Norte começa a perder seu atrativo para os brasileiros", se estende sobre a história de um trabalhador brasileiro em construção que demorou ano e meio para pagar sua entrada ilegal nos EUA e já voltou.
BIOCOMBUSTÍVEL E O CLIMA
Pela segunda vez em uma semana, ontem o britânico "Guardian" deu manchete contra biocombustíveis -desta vez contra a importação pela Europa, dos EUA, onde um esquema "explora subsídios" e "mina a luta contra o aquecimento". Longo texto paralelo defende a indústria britânica de biocombustíveis. E outro, recuperado, deu o etanol de cana do Brasil como de "melhor performance".
O "Guardian" não está só. Ontem o francês "Le Monde" deu reportagens destacando que os "agrocombustíveis" dividem agricultura. E o espanhol "El País" bradou que os biocombustíveis perderam "o selo ecológico" na Europa.
NOVA FONTE
Se a mídia de Europa e EUA abre campanha antibiocombustíveis, a agência estatal da China destaca, com série de fotos tiradas em usinas, a "nova fonte de energia do Brasil, o biodiesel". Na imagem, mamona
BIOCOMBUSTÍVEL E A FOME
Ontem, também o "Los Angeles Times" abriu manchete contra "o uso de colheitas para biocombustíveis", o que, junto com a alta do dólar, leva ao aumento no custo dos programas de alimentação da ONU. Estaria "frustrando os esforços para combater a fome". Os enviados estão na África, de onde descrevem revoltas populares por comida.
Em texto paralelo, o jornal conta como a "Demanda por comida abastece de lucros a América do Sul", demanda que, da soja à cana, vem principalmente de China e Índia.
"WSJ" VS. "NYT"
Como previsto quando o conservador Rupert Murdoch comprou o "Wall Street Journal", a concorrência passou a ser o liberal "New York Times" e não outros financeiros.
O "Washington Post" destaca que o "WSJ" quer "tornar a política seu negócio". Em "quatro meses, a capa ganhou tensão política, estabelecendo o jornal como protagonista na campanha". E em resposta, afirmam HuffPost e Slate, o "NYT" deu uma série de "furos" de economia no "WSJ".
GOVERNOS, GOVERNOS
A Microsoft conseguiu: fez do Open Office XML "padrão global" junto a organização multilateral, noticiou o "FT". Agora tem "mais chance de obter contratos de governos".
TSE E OS BLOGUEIROS
A reação blogueira ao TSE, por "proibir campanha", foi parar no Global Voices Online de Harvard. "Desde quando pode mandar no meu blog?", revolta-se Gica Trierweiler.
Leia as colunas anteriores
@ - Nelson de Sá
Texto Anterior: IML exuma suposta ossada de espanhol Próximo Texto: Serra pede trégua a defensores de Kassab Índice
|