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Conversas sobre "negócio" teriam
sido feitas em celular de araponga
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Federal investigará a
origem de um aparelho de telefone celular da TIM utilizado para
as conversas que ocorreram ao
longo dos últimos 30 dias entre o
advogado Pedro Lindolfo Sarlo e
o chefe da inteligência da CPI da
Pirataria, Fernando Miranda.
Nas negociações, monitoradas
primeiro pela CPI e, depois, pela
PF de Brasília a pedido do próprio
Miranda e do deputado federal
Luiz Medeiros (PL-SP), Sarlo fez
supostas propostas de suborno
do presidente da comissão.
O telefone móvel foi entregue
por Sarlo, que falava em nome do
empresário Law Chong, ao assessor da CPI sob alegação de que era
imune a interceptações telefônicas, pois o recebera de contatos
seus na Abin (Agência Brasileira
de Inteligência).
No decorrer dos dias, Sarlo enviou a Miranda cinco diferentes
chips que deveriam ser instalados
no aparelho da TIM. Os números
desses chips correspondiam a telefones registrados em nome de
pessoas diversas. A CPI suspeita
de que se tratem de "laranjas".
Em um dos contatos, Miranda
falou com o próprio Chong pelo
aparelho -Sarlo fez a ligação e a
transferiu para o empresário.
Além do celular, Miranda e Medeiros receberam de Sarlo, como
presente, quatro quadros de porcelana com gravuras de mulheres
orientais seminuas.
(RV e CG)
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