DA REPORTAGEM LOCAL

Em dia de campanha extra-oficial pela periferia paulistana, José Serra (PSDB) adotou uma agenda com base em obras do governo estadual, administrado pelo tucano Geraldo Alckmin.
Acompanhado por uma equipe de TV, que faz os comerciais do PSDB, o pré-candidato à sucessão de Marta Suplicy (PT) comeu num restaurante popular, beliscou sorvete de adolescente e até comprou um composto energético de catuaba, ginseng e nó-de-cachorro, uma raiz com efeito revigorante.
Ao andar pelo comércio, parou em uma barraca de ervas, onde adquiriu uma garrafa de "fortificante contra cansaço físico, mental e sexual". Antes de pagar R$ 6 pelo líquido, leu a fórmula do composto. E concluiu que o xarope não era um fortificante, mas uma espécie de energético natural, como o pó-de-guaraná. Ao ser questionado se o xarope iria dar mais força para a campanha, afirmou: "Já estou com todo o pique".
Em cerca de duas horas, a comitiva tucana passou por "vitrines" da gestão Alckmin. Partiu da Vila Madalena, na zona oeste, passou por três estações de metrô e duas de trem, antes de almoçar, em Guaianases, na zona leste, no restaurante popular, que cobra R$ 1 por refeição.
No trajeto, Serra chegou a ser confundido com o senador Eduardo Suplicy (PT). "Acho que é a careca", brincou. (JD)

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