São Paulo, segunda-feira, 02 de agosto de 2004 |
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TODA MÍDIA - NELSON DE SÁ Histórico, mas vago
Conversas comerciais
aborrecem, o vaivém não
tem fim. Mas, pelo impacto, o
acordo na Organização Mundial
do Comércio é um marco. O episódio evidenciou que o democrata John Kerry, por quem tantos brasileiros torcem, é um perigo para o Brasil. De um lado, Zoellick agradeceu Bush, no "NYT", dizendo que recebeu dele "poder para fazer do êxito comercial uma prioridade, apesar do ano eleitoral". E que Bush "acredita que a abertura constrói economias mais fortes e ajuda a criar empregos". Já os democratas disseram que, "diante de 2,5 milhões de empregos perdidos, podemos e temos que fazer mais pelos americanos que trabalham duro". A mulher de Kerry pode falar português, mas não se deve esperar dele mais que sorrisos. Quem sai aliviado do episódio é Celso Amorim, "porta-voz do mundo em desenvolvimento", para o "NYT". Ele até obteve ganhos para o Brasil, diz o "WSJ": - As concessões atingiram mais os europeus. A queda nos subsídios pode fazer o açúcar, a carne e o leite europeus mais vulneráveis ao Brasil, ansioso por morder seu rico mercado. AOS CHUTES
Alckmin 2006 Surgiu ao mesmo tempo na "Veja" e no blog de Jorge Bastos Moreno o anúncio de que Geraldo Alckmin é desde já candidato em 2006. Para a revista, o PFL "fechou o apoio" a Alckmin, "o mais conservador" dos tucanos. No blog, ele próprio "se traiu". A semana Alckmin deve ser assunto na reunião dos governadores do PSDB, hoje, mas não o único. Os tucanos anunciam que a semana é de cerco ao ex-tucano Henrique Meirelles, do Banco Central. Segundo a Agência Nordeste, o senador Antero Paes de Barros quer demissão "imediata de toda a diretoria". Algum lugar Enquanto isso, Meirelles reclamava, no site de "O Estado de S.Paulo", que as denúncias contínuas contra ele e o BC "vêm de algum lugar, não sei de onde". Bandeira Semanas atrás, um secretário de George W. Bush surgiu para avisar do risco de ataque terrorista. Foi visto no "Washington Post" com desconfiança sobre sua intenção -seria eleitoral. Agora, dias após a convenção democrata, vem outro secretário e faz o mesmo, mudando até a cor do "alerta", dizendo que um dos alvos é Wall Street. A Fox News, pró-Bush, já está com a bandeira de volta na tela. Grande coisa Larry Rohter e o Departamento de Estado, ao que parece, já não desgostam tanto de Lula. O repórter do "New York Times" escreveu uma longa reportagem simpática à presença militar brasileira no Haiti, pela ONU. Mencionou "alto funcionário americano", para quem "o Brasil realmente tomou um papel de liderança num momento crucial, e isso é uma grande coisa". CARTEL
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