São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2004

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Para secretário baiano, dados não convencem

DA AGÊNCIA FOLHA

O projeto do governo federal que pretende levar água do rio São Francisco para melhorar o abastecimento humano e industrial no Ceará, no Rio Grande do Norte, na Paraíba e no Piauí foi criticado pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, Jorge Khoury. "Os dados e argumentos apresentados até agora pelo governo federal não conseguiram convencer os técnicos e a sociedade organizada."
Já o vice-governador do Ceará, Francisco de Queiróz Maia Júnior, classificou o projeto como uma "ótima notícia" para o Estado. Segundo o vice-governador, que também é secretário do Planejamento, o Ceará tem se preparado nos últimos anos para receber os recursos hídricos do rio São Francisco, com a construção do açude do Castanhão, o maior do país, com capacidade para armazenar 6,7 bilhões de metros cúbicos de água, e um canal de integração de bacias, que começou a ser construído e deverá ter 225 km de comprimento.
O secretário da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco, Cláudio Marinho, afirmou que o governo do Estado não é, em tese, contra a transposição do rio São Francisco.
Segundo ele, a posição do governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) é a de que o governo federal precisa concluir antes as obras hídricas inacabadas, como a Adutora do Oeste, iniciada há cerca de dez anos no sertão pernambucano e não concluída. (LUIZ FRANCISCO, KAMILA FERNANDES E FÁBIO GUIBU)


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