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Governo antecipa
medida provisória sobre transição
RICARDO MIGNONE
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
O porta-voz da Presidência da República, Alexandre
Parola, confirmou no início
da noite de ontem que o ministro-chefe da Casa Civil,
Pedro Parente, será o representante do atual governo
no processo de transição para a próxima administração
do Palácio do Planalto.
"O nome do representante
do governo, como já era de
conhecimento, será o do ministro Pedro Parente. O representante do futuro governo na transição deverá ser
indicado pelo presidente
que for eleito", disse Parola.
Assessores da Presidência
da República confirmaram
que, logo após o término do
primeiro turno das eleições,
o presidente Fernando Henrique deverá assinar a medida provisória criando os 51
cargos especiais que serão
ocupados pela equipe do
presidente eleito durante o
período de transição.
Os gastos com a folha de
pagamento da equipe de
transição ficarão em torno
de R$ 300 mil, segundo o ministro Parente.
Inicialmente, a medida
provisória seria editada após
o segundo turno das eleições. No entanto, o governo
decidiu antecipar a assinatura da medida provisória para a próxima semana, independentemente de haver decisão da disputa em um segundo turno.
A equipe de transição terá
à disposição salas no Centro
de Formação do Banco do
Brasil, localizado no Setor de
Clubes Sul, em Brasília, cuja
reforma está sendo concluída. O prédio deverá estar
pronto até o próximo dia 10.
O governo elabora ainda a
chamada Agenda 100, que
vai conter os compromissos
administrativos e financeiros que vencerão nos primeiros cem dias do próximo
governo e, na prática, servirá
como um verdadeiro manual para o presidente eleito.
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