DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O juiz titular da Justiça Federal do Tocantins, Alderico Rocha Santos, negou ontem que a decisão de determinar a busca e apreensão de documentos na Lunus, empresa de Jorge Murad, tenha motivação política.
A ordem foi dada pela juíza Ednamar Silva Ramos, que está substituindo Santos, em férias desde o dia 22. "A juíza Ednamar é uma pessoa muito correta que trabalha comigo e só mandou apreender os documentos porque há uma investigação", disse.
Segundo Santos, Ednamar tomou a decisão de mandar buscar os documentos no sábado, um dia depois de assumir o cargo de juíza titular interina. De acordo com ele, a decisão de solicitar à Justiça do Maranhão que expedisse o mandato de busca não foi tomada antes porque o Ministério Público do Tocantins ainda não tinha reunido elementos suficientes para mandar buscar os papéis.
"Cabe ao Ministério Público apontar o momento certo", disse. Ele afirmou que não conhece os projetos envolvendo a governadora Roseana Sarney e seu marido, Jorge Murad, que estão sendo alvos de investigação: "Há mais de 200 projetos do caso Sudam".


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