São Paulo, quarta-feira, 03 de março de 2004

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Comissão ainda não convocou Dirceu a falar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Chefe de Waldomiro Diniz nos 13 meses em que atuou como titular da Subchefia de Assuntos Parlamentares da Presidência, o ministro José Dirceu ainda não foi intimado pela comissão de sindicância a prestar esclarecimentos sobre o caso.
Além de assessor direto, Waldomiro era o homem de confiança de Dirceu nas articulações políticas. Até ontem os três servidores que integram a comissão, subordinada ao ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política), não tinham uma definição a respeito.
Como integra o quadro de servidores federais, o ministro seria intimado, e não convidado a prestar esclarecimentos. A definição do local do depoimento poderia ficar a cargo do próprio Dirceu. A comissão tem até o próximo dia 19 para finalizar seu relatório.
Ontem, Waldomiro Diniz foi convidado pelos integrantes da comissão, por meio de seus advogados, a comparecer à sala da comissão, num prédio anexo do Palácio do Planalto. Ele, como foi exonerado a pedido do cargo no mês passado, não é obrigado a depor.
Internamente, na comissão, há uma série de interrogações sobre possíveis pessoas a serem convidadas ou intimadas. Sobre isso, nada está definido em relação a dirigentes da Caixa Econômica Federal e da GTech Brasil e ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que aparece em fita de vídeo negociando propina com Waldomiro Diniz.


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