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Comissão ainda não convocou Dirceu a falar
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
Chefe de Waldomiro Diniz
nos 13 meses em que atuou como titular da Subchefia de Assuntos Parlamentares da Presidência, o ministro José Dirceu
ainda não foi intimado pela comissão de sindicância a prestar
esclarecimentos sobre o caso.
Além de assessor direto, Waldomiro era o homem de confiança de Dirceu nas articulações políticas. Até ontem os
três servidores que integram a
comissão, subordinada ao ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política), não tinham uma
definição a respeito.
Como integra o quadro de
servidores federais, o ministro
seria intimado, e não convidado a prestar esclarecimentos. A
definição do local do depoimento poderia ficar a cargo do
próprio Dirceu. A comissão
tem até o próximo dia 19 para
finalizar seu relatório.
Ontem, Waldomiro Diniz foi
convidado pelos integrantes da
comissão, por meio de seus advogados, a comparecer à sala
da comissão, num prédio anexo do Palácio do Planalto. Ele,
como foi exonerado a pedido
do cargo no mês passado, não é
obrigado a depor.
Internamente, na comissão,
há uma série de interrogações
sobre possíveis pessoas a serem
convidadas ou intimadas. Sobre isso, nada está definido em
relação a dirigentes da Caixa
Econômica Federal e da GTech
Brasil e ao empresário Carlos
Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, que aparece em fita
de vídeo negociando propina
com Waldomiro Diniz.
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