São Paulo, quarta-feira, 03 de março de 2004

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OUTRO LADO

Delúbio diz não ter cometido ato de ilegalidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Delúbio Soares afirma não ter feito nada fora da lei e que não esteja em sintonia com o PT. "Não tenho culpa de conhecer pessoas, deputados, ministros", afirmou o dirigente petista, acrescentando que sempre fará tudo o que puder por sua cidade natal.
Delúbio disse que sua participação nas nomeações de cargos do governo é lícita já que isso foi fruto de acordo entre os partidos. "Ninguém vai para o governo sem indicação."
Em relação à intermediação para a liberação de recursos para seu reduto político, Delúbio disse que nos dois casos havia atraso de anos nas negociações.
Sobre a Avibal, Delúbio afirmou tratar-se de obra relevante para a cidade, que criará de 400 a 500 empregos.
Ele diz ter se encontrado com um ex-superintendente do Banco do Brasil (Delúbio afirma não lembrar do nome) no ano passado, durante um solenidade de inauguração, e que levou a ele, na ocasião, a reclamação de seu colega Adalberto Martins, um dos sócios da empresa, de que o financiamento estava emperrado.
O dirigente do banco estatal teria dado a garantia a ele de que a liberação do financiamento seria prioridade.
A assessoria de imprensa do BB afirmou que o órgão "desconhece qualquer pressão para a liberação de financiamentos e que a operação atendeu estritamente a padrões técnicos".
Sobre a Santa Casa, afirmou ter indicado à direção do hospital as pessoas que elas deveriam procurar em Goiás e em Brasília. O Ministério da Saúde afirma que os convênios passam "por minuciosa análise técnica" e que não houve encontro entre Delúbio e a direção da entidade.


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