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PARA ENTENDER O CASO
Relatório de ex-líder da PM motivou apuração
Jun.97 - Governador Divaldo
Suruagy (PMDB) se licencia do
cargo. Assume o vice Manoel
Gomes de Barros (PTB).
Out.97 - O coronel Juaris
Weiss, indicado pelo governo federal, deixa o comando da PM
por imposição do governador.
Mas deixa um relatório sobre
uma quadrilha de PMs que roubava carros, assaltava bancos e
praticava assassinatos.
Nov.97 - O comando da Polícia
Militar do Estado nomeia o coronel Manoel Cavalcante para o
2º batalhão, e o major Adelmo
Cavalcante, seu irmão, para subcomandante do 6º batalhão.
Dez.97 - Relatório do coronel
do Exército Juaris Weiss começa
a ser investigado pela Polícia Federal. O comando da PM exonera os irmãos Cavalcante.
Jan.98 - Descoberta casa com
armas da PM. Investigações levam a desmanches de carros de
irmãos do coronel Cavalcante.
16.jan.98 - As polícias Civil e
Federal prendem o coronel e
seus dois irmãos, acusados de
roubos e receptação de automóveis. Carros da campanha a deputado do coronel são presos.
Descobre-se que são roubados.
A prisão provoca uma onda de
"queima" de carros, que começam a ser abandonados em todo
o Estado. A Justiça expede prisão
para 30 pessoas envolvidas (11
ainda estão foragidas). O coronel Cavalcante e dois irmãos são
indiciados e têm prisão preventiva decretada.
27.jan.98 - O secretário da Segurança pede demissão e João
Mendes é nomeado. No mesmo
dia, outro irmão do coronel Cavalcante, o tenente da PM Ademar, é preso acusado de pertencer à quadrilha.
5.fev.98 - A Polícia Civil descobre um cemitério clandestino
com 18 esqueletos.
8.fev.98 - O deputado Francisco Tenório (PSB) denuncia que
o governador recebeu um fuzil
contrabandeado de presente da
própria Secretaria de Segurança.
10.fev.98 - O governador entrega a arma alemã, mas diz que
ela era utilizada pela segurança
do Palácio dos Martírios e que
não sabia de sua existência.
17.fev.98 - É aberta CPI na Assembléia Legislativa para investigar a participação de deputados com o crime organizado.
19.fev.98 - O deputado João
Beltrão (PMDB) é indiciado por
formação de quadrilha e receptação de carro roubado.
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