São Paulo, terça, 3 de março de 1998

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PARA ENTENDER O CASO
Relatório de ex-líder da PM motivou apuração

Jun.97 - Governador Divaldo Suruagy (PMDB) se licencia do cargo. Assume o vice Manoel Gomes de Barros (PTB).

Out.97 - O coronel Juaris Weiss, indicado pelo governo federal, deixa o comando da PM por imposição do governador. Mas deixa um relatório sobre uma quadrilha de PMs que roubava carros, assaltava bancos e praticava assassinatos.

Nov.97 - O comando da Polícia Militar do Estado nomeia o coronel Manoel Cavalcante para o 2º batalhão, e o major Adelmo Cavalcante, seu irmão, para subcomandante do 6º batalhão.

Dez.97 - Relatório do coronel do Exército Juaris Weiss começa a ser investigado pela Polícia Federal. O comando da PM exonera os irmãos Cavalcante.

Jan.98 - Descoberta casa com armas da PM. Investigações levam a desmanches de carros de irmãos do coronel Cavalcante.

16.jan.98 - As polícias Civil e Federal prendem o coronel e seus dois irmãos, acusados de roubos e receptação de automóveis. Carros da campanha a deputado do coronel são presos. Descobre-se que são roubados. A prisão provoca uma onda de "queima" de carros, que começam a ser abandonados em todo o Estado. A Justiça expede prisão para 30 pessoas envolvidas (11 ainda estão foragidas). O coronel Cavalcante e dois irmãos são indiciados e têm prisão preventiva decretada.

27.jan.98 - O secretário da Segurança pede demissão e João Mendes é nomeado. No mesmo dia, outro irmão do coronel Cavalcante, o tenente da PM Ademar, é preso acusado de pertencer à quadrilha.

5.fev.98 - A Polícia Civil descobre um cemitério clandestino com 18 esqueletos.

8.fev.98 - O deputado Francisco Tenório (PSB) denuncia que o governador recebeu um fuzil contrabandeado de presente da própria Secretaria de Segurança.

10.fev.98 - O governador entrega a arma alemã, mas diz que ela era utilizada pela segurança do Palácio dos Martírios e que não sabia de sua existência.

17.fev.98 - É aberta CPI na Assembléia Legislativa para investigar a participação de deputados com o crime organizado.

19.fev.98 - O deputado João Beltrão (PMDB) é indiciado por formação de quadrilha e receptação de carro roubado.



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