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No RS, Incra
processa Estado
da Agência Folha, em Porto Alegre
O chefe da Divisão de Assentamento do Incra-RS (Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária), José Rui Cancian Tagliapietra, disse que entrará na Justiça
com uma ação de indenização por
dano moral contra o Estado.
Ele foi indiciado pela polícia sob
acusação de apoiar os sem-terra
que invadiram a fazenda Capão do
Leão, em Santo Antônio das Missões (região noroeste), em março.
A fazenda já foi desocupada.
Tagliapietra é acusado de ter
comprado combustível para os invasores e obrigado agricultores assentados a dar dinheiro oficial
destinado ao plantio para sem-terra.
O funcionário do Incra disse que
não participou da compra de combustível, feita de forma "legal,
com licitação", pela superintendência do instituto.
Ele declarou que a outra acusação é "inverídica" e demonstra
que a polícia não sabe como funciona o movimento dos sem-terra.
O chefe da Divisão de Assentamento disse achar que por trás do
indiciamento está o interesse político de barrar a reforma agrária no
Estado.
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